A frase que estampou as camiseta das atrizes globais com a Frase: "Mexeu com uma mexeu com todas" e com a rashtag #ChegadeAssédio, as atrizes, se uniram em apoio a figurinista Susllem Tonani que denunciou o assédio do ator José Mayer, em texto para o blog #AgoraÉQueSãoElas, do jornal A Folha de São Paulo, na semana passada.
Dentre as globais estão Taís Araújo, Camila Pitanga, Cleo Pires, Leandra Leal, Sophie Charlotte, Débora Falabella, Astrid Fontenelle, Bruna Marquezine, Maria Casadevall, Dira Paes,
Drica Moraes, além de outras celebridades não globais como: Tati Quebra Barraco, Karol Conká, Caetano Veloso, Bianca Comparato e Giselle Batista que publicaram seus comentários em suas redes sociais.
Após a denúncia, Na noite desta segunda (3), a Rede Globo de Televisão enviou um comunicado HuffPost Brasil, afirmando o ator José Mayer havia sido afastado da próxima novela de Aguinaldo Silva, prevista para 2018.
Horas após o inicio da campanha, o ator José Mayer soltou uma carta admitindo o erro e pedindo desculpas, que inicia assim:
"Eu errei. Errei no que fiz, no que falei, e no que pensava...." - (Veja na integra).
Bom, parece que já passou da hora das pessoas perceberem, inclusive os homens, que chegou a hora do #basta. Basta de assédio, seja ele realizada por homem, seja ele realizado por uma mulher.
Mas, o #Basta, serve a para todos e todas!.
Aqui pra nós, ator José Mayer, um galã dos mais cobiçados, que construiu uma carreira de sucesso por mais de 40 anos, não precisava fazer esse tipo de coisa, então, por que?.
"É o que também ele deve estar se perguntando"...
Afinal, tal fato pode lhe custar a carreira. Ainda, se, a figurinista Su Tonani for adiante com a denúncia "que espero que ela faça, afinal é um crime, e o crime deve ser punido, independentemente de quem o cometa", tal fato pode custar ao ator a sua #Liberdade.
Lendo algumas informações sobre o caso, um post da jornalista Helena Bertho do site uol, "me chamou atenção". Pois, no post, a jornalista se indigna, com o fato de atrizes e, as mulheres em geral se protegerem, se unirem e culpabilizar o homem. Ninguém está fazendo isso, só estamos sendo mais humanas.
Hora senhora jornalista, como dizer "que elas não me representam", e negar a frase "Mexeu com uma Mexeu com Todas", se sempre tivemos que ficar calada, com medo, e suportar todas as barbaridades, imposta por uma sociedade machista.
Desse modo, como não colocar o homem como abusador, se na grande maioria das vezes, são eles que cometem tais abusos.
"É só observar as pesquisas!".
Como dizer "Mexeu comigo, mexeu comigo!", sendo que a maioria das mulheres, não conseguem se quer falar para algum amigo ou amiga, parente, ou, a quem quer que seja, quanto mais denunciar, ainda mais, quando se trata de alguém famoso.
Que bom que agora podemos ao menos falar, pois durante muitos e muitos anos, isso não era possível.
Como não nos unirmos, diante de tanta barbárie, tanta desfaçatez, tanta violência, afinal, senhora jornalista, no Brasil, a cada 1 hora, uma mulher é morta em nosso país, a cada 15 minutos uma mulher sofre algum tipo de violência.
Então, como não se sensibilizar, e não se unir diante de tais fatos, que se inicia através de um abuso, e o abuso em nosso país é crime, como disposto no nosso Código Penal:
Art. 216-A. "Constranger alguém com intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente de sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função. - Pena: Detenção de um a dois anos". outro artigo que também dispõe sobre tal prática:
Art. 213. "Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique ato libidinoso. -Pena: Reclusão, de 6 a10 anos de prisão".
"É claro que não podemos julgar o ator, isso devemos deixar para a lei!".
Assim, senhora jornalista, se tal fato, for interpretado ao pé da letra da lei, este, pode ser considerado não só crime de Assédio Sexual, mas também, de Estupro, pois segundo a vítima, ele chegou a toca-lá nas partes intimas, e isso, pode ser considerado ato libidinoso, só dependerá de como tal ato foi praticado, se com violência ou sem.
Então, como não se unir em apoio à tal fato, como não se sentir na pele dessa, e de outras mulheres que passaram por essa situação, ou até, por situações piores, e não puderam falar.
Dessa forma, como não se consolidar em apoio a esta e a outras mulheres, senhora jornalista, me desculpe, mas discordo dessa sua visão, e se isso é se feminista "que não me considero", passo a ser que sim, penso que devo apoiar a causa.
Não podemos mais nos calar e devemos nos apoiar sim.
#BastadeAssédio #BastadeViolência.
Afinal
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| Estamos de Olho!!! |
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